Muitas empresas, setores e até verticais não entendem a verdadeira necessidade de definir uma estratégia de inovação. Alguns imersos em setores perenes onde até a margem de lucro segue um padrão entre a concorrência, se veem na posição de simplesmente guardar seus postos sentados no trono dos detentores de mercados e clientes importantes.
No extremo oposto pequenas e médias empresas, acabam por diferentes motivos tendo o mesmo resultando. Volta e meia nos deparamos com comportamentos sectários e conservadores. Onde em tese poderia surgir forças para criar, vemos surgir forças de conservação para seguir o que os detentores daquele mercado ditam.
De certo modo durante toda a história da humanidade a capacidade de criar esteve restrita às mãos de grupos detentores dos meios de produção e da informação, restando aos menores apenas… Seguir!
“Non Ducor Duco” – A hora de criar
Pois é, acontece que de uns tempos para cá as coisas mudaram, em oposição ao que acontecia na idade média, onde apenas alguns detinham informação e controlavam quem não a tinha, hoje há mais possibilidades, pois, a informação está acessível ao click de um mouse ou ao toque de um dedo.
Estudos feitos pela Cisco lá em 2015 projetaram que devido a transformação digital 40% das empresas deixariam de existir até o ano de 2020, embora se tratasse de uma projeção, passaram-se mais de 2 anos e já ví casos de óbito corporativo.
Ah, mas há setores que não precisam inovar?
Concordo, mas cada dia são mais escassos. Fazendo uma análise simplista, não é possível imaginar por exemplo o setor do agronegócio sem máquinas, indústrias sem controles computacionais e sensores em sua produção ou mesmo o varejo, sem trabalhar para aumentar sua margem, automatizando cada vez mais funções antes feitas por humanos.
Focar em resolver problemas da sociedade ou de algum nicho, começou a ser o objetivo não só de startups, mas também de empresas consolidadas. Que agora com uso de tecnologia e agilidade exploram brechas para entrar e inovar em mercados antes pouco flexíveis.
Responsável pela arquitetura de soluções e pela gestão dos serviços providos pela Wtsnet, com 35 anos, tem passagem por empresas como Microsoft, Dell, Brasoftware e Consultorias de Tecnologia e Segurança, tendo gerido e implementado projetos em grandes empresas. Detém certificações técnicas e gerenciais, e atualmente trabalha no design de soluções na área de Cloud, Devops e Segurança, utilizando metodologia Ágil. Também entusiasta de Astronomia, Filosofia e Artes, desenvolve cada uma dessas áreas como seus hobbies.
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